quarta-feira, 11 de março de 2009

O individualismo exacerbado.

A grande maioria das teorias sociais que explicam o homem, que estudam o homem, que guiam o homem, sejam as religiões, as psicologias, os direitos, todas direcionam o homem para o individualismo.
Todos sentem na pele esse egoísmo das pessoas, essa lei do cada um por si. Claro que o defeito sempre está no outro, porque somos perfeitos e nascemos no mundo errado. Viemos fora de época. O que eu não entendo é: se todos somos bons, quem são "eles"?
Mas a discussão que eu quero trazer não é essa. O capitalismo destruiu as possibilidades do homem ser um ser social e sociável. Talvez até sociável, mas com relações completamente superficiais e de interesses próprios. Mas todas essas discussões já foram mais que debatidas e todos já estão carecas de saber disso.
O problema agora é que esse individualismo está transpondo a barreira simbólica da ação. As pessoas ("eles"), estão cada vez mais se individualizando dentro de si, não sendo nem mais capazes de dividir pensamentos. Não se argumenta mais, não se debate mais. "Eles" ouvem e conversam consigo mesmo, concordando ou discordando, mas não têm a coragem de dizer isso em voz alta, sei lá porque. Talvez "ele" com si mesmo já se baste.
Porém, como "ele" não tem esse outro alguém, o alter ego, com quem discutir isso, "ele" sempre se achará auto-suficiente. Um dia "ele" estará velho o suficiente e lhe será cobrado um relacionamento sério. Nesse dia, "ele" conhece alguem, casa, filhos, e mais um relacionamento superficial com outra pessoa, porque "ele" não precisa dela, "ele" se basta.
O mundo está se complicando e ao invés de "as pessoas" conversarem para tentar encontrar qualquer solução que seja, "elas" estão se fechando cada vez mais em si mesmas; somos as ostras na terra.
Eu não sei qual será nosso futuro, nem quero fazer projeções ou especulações em cima disso; mas eu estou sinceramente com medo, e a minha peteca já está solta no ar.
Entro mesmo neste jogo?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Tudo tão irritantemente morno. Tudo igual. Todos iguais. Alguma coisa muito nova tem que nos acontecer, e muito em breve. Esse marasmo, essa falta de emoção, de vontade desanima qualquer um para o corrido cotidiano de inutilidades.
"Show me from behind the wall" Somebody show me something behind the wall.
Eu preciso de coisas novas, de matérias novas, de conteúdo novo.
Eu preciso de gente nova, de discussões novas, de conteúdo novo.
Cada dia que passa eu desisto mais de minha peteca. Ela parece não ter utilidade, ela não traz mais nem música nem dança. Ela não anima mais, não traz mais esperança.
Ao contrário.
"Mas via outras coisas, via a moça forte, e a mulher macia dentro da escuridão."
Oh peteca que me custa tanto a cair...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Do erro

Se eu erro? Claro.
Eles que não sabem que eu sei disso.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Da Comodidade

Sempre que a coisa aperta, compramos um tamanho maior.
E resolvemos o problema.